É um indicador de quais frigoríficos e varejistas têm maior controle e transparência sobre sua cadeia de produção da carne bovina, a fim de garantir que a carne que vendem não está relacionada ao desmatamento na Amazônia em nenhuma etapa. O índice é baseado nas respostas e evidências que as próprias empresas fornecem respondendo ao questionário oficial e também em dados públicos disponibilizados em seus sites.
A pecuária bovina é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia: pastagens ocupam cerca de 90% das áreas desmatadas, sendo que a maior parte desse desmatamento ocorre de forma ilegal. Esse cenário representa uma ameaça sistêmica à economia brasileira, pois compromete o regime de chuvas — essencial para o agronegócio, a geração de energia, a indústria e o abastecimento doméstico —, já que a vegetação desempenha papel crucial no ciclo da água. Além disso, o desmatamento tem provocado a perda de mercados e a redução de investimentos no país.
O Radar Verde foi criado com o objetivo de reunir e avaliar o desempenho das empresas em um único índice. Anualmente, ele classifica varejistas e frigoríficos, permitindo que os consumidores consultem o nível de comprometimento dessas empresas com o combate ao desmatamento.
O Radar Verde tem o objetivo de mostrar quais frigoríficos e varejistas têm maior controle e transparência sobre sua cadeia de produção da carne bovina, a fim de garantir que a carne que vendem não impacta no desmatamento na Amazônia durante seu ciclo de produção.
Anualmente, os frigoríficos com planta ativa na Amazônia e os maiores supermercados em faturamento são convidados a participar da pesquisa.
Todos os anos, o Radar Verde mapeia e convida os frigoríficos com unidades ativas na Amazônia e os maiores varejistas do país de acordo com a lista da ABRAS, a responder um questionário para avaliar seu grau de transparência e controle sobre a cadeia de produção, apresentando também evidências que comprovem as políticas descritas. Paralelamente, a equipe do Radar Verde avalia os dados públicos disponíveis em seus nos sites.
Os dados públicos, assim como o preenchimento correto do questionário e o envio das evidências, somam uma determinada pontuação que, ao final da análise, será convertida em um índice público.
A pontuação máxima equivale a 100 (cem) pontos e a mínima a 0 (zero) pontos.
A participação não é obrigatória. A adesão é voluntária.
Contudo, o objetivo do indicador é organizar o grau de transparência das empresas. Se uma empresa não responder, isso será relatado no relatório final como: “A empresa não respondeu ou não demonstrou que possui política”.
Participar da avaliação é uma forma da empresa demonstrar o seu avanço na aplicação de políticas e ações em compromisso contra o desmatamento na Amazônia Legal. Além disto, a empresa poderá acompanhar o seu desenvolvimento anualmente através do índice, comparando os seus resultados e observando o aperfeiçoamento de suas práticas.
Além disso, responder voluntariamente também costuma ser uma forma de melhorar a nota da empresa participante.
O objetivo do indicador é organizar o grau de transparência das empresas. Se uma empresa não responder, isso será relatado no relatório final e a nota da empresa irá refletir apenas a pontuação obtida com a avaliação feita a partir dos dados públicos publicados em seu site.
Novas empresas poderão ser incluídas nos próximos anos.
Os dados fornecidos pela empresa serão preservados de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018) e as respostas dos questionários não serão públicas, apenas o índice gerado a partir delas.
O índice será divulgado amplamente na mídia e redes sociais com o intuito de apresentar ao público em geral o avanço das empresas em relação às suas práticas contra o desmatamento. A avaliação e divulgação do índice serão realizadas anualmente.
Saber se a carne que consumimos contribuiu ou não para o desmatamento da Amazônia ainda é um grande desafio. Isso ocorre por conta da complexidade da cadeia de produção de carne bovina no Brasil, que dificulta a rastreabilidade e a transparência. Com o Radar Verde, os consumidores poderão tomar decisões mais conscientes, identificando quais empresas demonstram maior compromisso e controle em relação ao impacto ambiental de sua cadeia de fornecimento.
Segundo pesquisa realizada por especialistas do Imazon, a pecuária é hoje o principal fator de desmatamento na Amazônia: pastagens para gado ocupam cerca de 90% das áreas desmatadas, e mais de 90% desse desmatamento ocorre de forma ilegal. Isso significa que, se os compradores — como varejistas e frigoríficos — deixarem de adquirir gado proveniente de áreas desmatadas, o desmatamento pode ser significativamente reduzido.
O indicador apresenta de forma clara e comparável o nível de maturidade das políticas relatadas por cada empresa.
Não. As empresas que aderirem ao questionário o farão de forma voluntária. O relatório tem impacto na reputação das empresas para os consumidores, investidores, grandes clientes, acionistas e reguladores mas não é mandatório. No entanto, considerando que os resultados são públicos, serão amplamente divulgados e podem ser utilizados por todos os agentes sociais como quiserem.
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