A Amazônia está perdendo 1,6 milhão de árvores por dia, uma média de 1.156 a cada minuto, 19 a cada segundo. De janeiro a setembro de 2022, mais de 400 milhões de árvores já foram derrubadas na maior floresta tropical do planeta. As informações inéditas são do Monitor da Floresta do PlenaMata, uma iniciativa do MapBiomas, InfoAmazonia, Natura e Hacklab pelo fim do desmatamento.
Segundo o monitor, ao todo, a Amazônia já perdeu uma área equivalente a 6 cidades do Rio de Janeiro (7.190 km²) em floresta e, a partir do mês de agosto, a velocidade de devastação tem aumentado ainda mais. Diversos estudos mostram que o processo tem contribuído para o aumento da temperatura global, além de reduzir a formação de chuvas na região, o que impacta diretamente a economia brasileira, ainda muito baseada no agronegócio.
O novo contador é baseado nos alertas diários do DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A novidade é que ele transforma os dados em números de árvores. “Tudo isso para representar de forma mais concreta o significado da derrubada da floresta. Em vez de falarmos em áreas, abordamos em números de árvores, o que dá um pouco mais de noção do tamanho do desastre”, explicou o coordenador-geral do MapBiomas, Tasso Azevedo.
As informações são do InfoAmazonia, em reportagem para o projeto PlenaMata.
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