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Há grandes chances de que o boi que você – e o resto do mundo – consome tenha pastado onde um dia já foi floresta amazônica. A criação de gado é o principal motor do desmatamento na Amazônia: atualmente, pastos para o gado cobrem cerca de 90% da área total desmatada, e mais de 90% do desmatamento total é ilegal. E, pelo menos, 89 milhões dos mais de 214 milhões de bovinos criados no Brasil estão nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão.

Os consumidores têm papel importante e podem ajudar a frear o desmatamento na maior floresta tropical do planeta exigindo dos supermercados e frigoríficos garantias de que a carne que vendem não veio de áreas de desmatamento. Mas, para garantir a origem da carne, é preciso monitorar toda a cadeia produtiva, começando pela fazenda onde nasce o bezerro e seguindo por todo o caminho que a carne faz até chegar as nossas mesas.

Por isso, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e O Instituto O Mundo Que Queremos, com financiamento da Iniciativa Internacional de Clima e Florestas da Noruega (NICFI), desenvolveram um novo indicador público de transparência e controle da cadeia de produção e comercialização de carne bovina no Brasil: o Radar Verde.

Trata-se de um indicador que mostrará quais frigoríficos e quais supermercados demonstraram maior controle e transparência na produção da cadeia da carne que vendem. Esta será uma ferramenta para os consumidores escolherem de onde querem comprar a carne que consomem; e para a sociedade como um todo compreender melhor sobre a cadeia produtiva da carne.

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